sexta-feira, 17 de junho de 2011

A importância do Blog no ensino a distância

O 1º passo para saber a importância do blog no ensino
a distância é saber o que é um blog?

O blog é um diário pessoal. Uma tribuna diária. Um espaço interativo. Um local para discussões políticas. Um canal com as últimas notícias. Um conjunto de links. Suas idéias. Mensagens para o mundo.
O seu blog pode ter a forma que você quiser. Há milhões de blogs, de todos os tamanhos e formatos. Na verdade, não há regras.
Dito de forma simples, o blog é um site onde você está sempre escrevendo coisas. As novidades aparecem na parte de cima, para que os visitantes vejam. Em seguida, os visitantes fazem comentários sobre a novidade, acrescentam um link ou enviam emails. Ou não.
Desde o lançamento do Blogger, em 1999, os blogs redesenharam a Web, dinamizaram a política, sacudiram a imprensa e deram voz a milhões de pessoas.


A IMPORTÂNCIA DO BLOG NO ENSINO A DISTÂNCIA - PARTE 2
Há blogs com caráter jornalístico, com conteúdo político e, é claro, de entretenimento. E por que não um blog com fins pedagógicos? Ainda há receio de educadores sobre essa ferramenta, principalmente porque consideram a escrita teclada uma variação inadequada da linguagem escrita. Por outro lado, há aqueles que a consideram criativa, promotora do exercício da imaginação e incentivadora da leitura.
A pesquisadora Maria Tereza Freitas adverte que o professor deve compreender o que é um blog e seus objetivos. Receia que uma forma de entretenimento seja usada com objetivos pedagógicos específicos. Tendo-se o cuidado de não torná-lo um objeto escolar, mantendose nele a espontaneidade, a liberdade de expressão, o gosto por escrever sobre si mesmo e ser lido por outros interlocutores, poderia ser uma excelente forma de desenvolver uma escrita pessoal e criativa.
Conflitos teóricos à parte, o blog pode servir como espaço de intercâmbio e de colaboração;espaço de debate e de integração. Esse ambiente pode tornar visível a produção dos autores, permitindo autoria múltipla. Pode também ser utilizado para avaliação de forma longitudinal. Isso permite registrar a história dos esforços, progressos e conquistas dos alunos.
Interessante ainda é pensar que o blog pode propiciar debates entre turmas de escolas ou de universidades sobre determinado assunto. Este tipo de atividade tem potencial educativo, uma vez que desenvolve competências de pesquisa de informação e de domínio da comunicação escrita, contribuindo para o exercício da tolerância a pontos de vista diferentes.

Estas informaçoes foram tiradas do modulo de acolhimento UAB/UFJF 2009 - Momento 4 -
Do diário de papel ao diário eletrônico: O blog
http://ufjfblog.blogspot.com/

terça-feira, 14 de junho de 2011

Como funciona a educação online no Brasil

Introdução

Dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP/MEC) revelam que os cursos online tiveram grande expansão no Brasil durante os últimos anos: cresceram 571% entre 2003 e 2006, passando de 52 para 349. O número de estudantes matriculados também teve um salto significativo: de 49 mil, em 2003, para 207 mil, em 2006, o que corresponde a um acréscimo de 315%.

O que é educação à distância
Educação a Distância é a modalidade educacional em que os processos de ensino  e aprendizagem ocorrem com a utilização de diversos meios e tecnologias de informação  e comunicação (textos, vídeos, fóruns, podcasts, bate-papos etc).
Essa modalidade de educação obteve respaldo legal com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394, de 20/12/1996). No entanto, há registros de experiências de ensino não presencial desde o século 18, através de correspondências. No Brasil, a EAD (Educação a Distância) foi introduzida através de instituições como o Instituto RádioMonitor (1939) e o Instituto Universal Brasileiro (1941). Com a evolução tecnológica,  o método passou a ser  oferecido por meios de maior interatividade (rádio e televisão) até chegar à Internet.

 Segundo o MEC, a maior parte das instituições que oferece EAD é de pequeno porte (67,5% das 2.270 instituições que participaram do censo de 2006).             

O censo do MEC revelou, ainda, que os cursos online (educação superior a distância) ocorrem em todos os Estados do Brasil. Além dos cursos referendados pelo MEC, a Internet oferece inúmeras possibilidades para a formação online, como os  treinamentos coorporativos e aulas de culinária, de idiomas, de moda e de informática, entre uma infinidade de outras.


Estudo online
Istock
Cursos oferecidos por instituições estrangeiras também podem ser reconhecidos no Brasil. Para que isto ocorra é necessário que o diploma seja validado por uma instituição credenciada pelo MEC, que ofereça o mesmo curso. Há, inclusive, cursos chamados “sanduíches”, que têm 50% de seus programas oferecidos no Brasil, na modalidade presencial, e o restante orefecido por uma instituição estrangeira, pela Internet, na modalidade a distância.
Com essa perquisa podemos concluir que a educação on line está cada dia mais presente na vida dos estudantes.
http://pessoas.hsw.uol.com.br/curso-online-brasil.htm

domingo, 5 de junho de 2011

Perfil do uso da educação online no Brasil

O IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Avançada) publicou pesquisa sobre o uso da educação a distância (modalidade on-line) no Brasil, verificando os fatores que ajudam a diferenciar os usuários dos não usuários desta modalidade.

A partir de dados colhidos pelo Comitê Gestor de Tecnologia (CGI) sobre uso das TICs no país e de um modelo econométrico que o IPEA desenvolveu, chegou-se à indicação de que os internautas com maior escolaridade, do sexo masculino, habitantes de zonas urbanas, que gastam mais horas na internet, e que participam de sites de relacionamento têm mais chances de serem usuários de cursos on-line.

E mais: os usuários que acessam a internet principalmente de locais como telecentros e lan houses têm menos chance de participarem de cursos on-line do que os que acessam de casa, da instituição de ensino ou do trabalho.

A pesquisa aponta, ainda, que a EaD parece estar sendo utilizada como importante instrumento de atualização profissional por parte da população de nível superior de ensino.
http://metodoead.blogspot.com/2011/05/perfil-do-uso-da-educacao-online-no_11.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+MetodologiasEmEad+%28M%C3%A9todo+EaD%29

Pesquisa revela que 7 milhões de brasileiros estudam via internet



O número de usuários de internet no Brasil ultrapassa 63 milhões, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e, 11% deles – o equivalente a quase 7 milhões de internautas – estudam ou já estudaram à distância pela web. É o que aponta um estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).

Segundo o levantamento, dentre os brasileiros que fazem cursos on-line, 22% têm ensino superior, e 21% pertencem à classe A. Além disso, 12% deles são homens, e 10% são mulheres. A maior concentração de estudantes está na faixa de idade que vai de 25 a 34 anos (16%), o restante está bem distribuído entre os brasileiros de 16 a 44 anos.

A educação à distância vem conquistando cada vez mais adeptos no país. Prova disso é que nos últimos sete anos, a procura de alunos por esse modelo de estudos disparou mais de 2.000%, passando de 40,7 mil para 838,1 mil estudantes matriculados no período.

http://informegeralitabuna.blogspot.com/2011/05/pesquisa-revela-que-7-milhoes-de.html

Você considera que a Educação a Distância pode ajudar a resolver os graves problemas educacionais do Brasil?

A expressão latina "Deus ex machina", há tanto tempo em desuso, cabe bem para discussão sobre o atual cenário da educação brasileira.Em tradução simples, ela significa "Deus surgido da máquina"e tem sua origem no teatro grego, onde foi criada para classificar as soluções inesperadas, artificiais ou até mesmo improváveis que eram introduzidas em cena para resolver os impasses intrincados das tramas. Ao longo do tempo, esse recurso "quase divino"para desatar nós de enredo ganhou uma imagem dúbia e passou a ser visto tanto como solução viável,para uns, quanto como um embuste, para outros.
A bem da verdade - e saindo da tragédia grega para a tragédia educacional verde-amarela -, a expectativa criada em torno da educação a distância (EAD) tem um tom de "Deus ex machina". Inquestionavelmente citada em qualquer lista dos mais graves problemas nacionais, a educação brasileira, com o uso das tecnologias atuais,pode dar um salto inclusivo, levando o ensino, nos diversos graus, à massa sem acesso, tanto no campo como na cidade. Mas a questão que fica é: será que hardware e software bastam? Será que estudantes, nos variados graus de ensino, conseguirão manusear e aprender com esses recursos? Ainda, os certificados terão valor no mercado? E os professores, saberão utilizá-los para fazer seu trabalho?
De maneira geral,ainda não há respostas definitivas para essas questões.E, tragicamente, muitas outras podem ser colocadas. Mas, a despeito de tudo, parte dos especialistas e a imensa maioria das grandes empresas são entusiastas do uso dessas ferramentas tecnológicas na educação. Como lembra Fredric Litto, que é diretor da Escola do Futuro, centro de estudos da Universidade de São Paulo (USP), e também presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed),o uso de técnicas de ensino a distância não é uma novidade, o que existe hoje é uma potencialização do conceito.
No sentido tradicional do termo, há exemplos de adoção desses modelos entre agricultores e pecuaristas europeus,no fim do século XIX.Eles aprendiam,por correspondência, como plantar ou qual a melhor forma de cuidar do rebanho.No Brasil, essa modalidade por correio começou timidamente, no começo do século XX, e tem como exemplar notório o Instituto Universal Brasileiro, que oferecia cursos técnicos a distância - por exemplo, eletrônica e mecânica.O rádio e,posteriormente,a TV também foram peças fundamentais na educação remota no Brasil."Contudo,com o surgimento da Internet, o ensino a distância ganhou potencialidades nunca antes vistas", explica Litto.
Tanto é assim que até o próprio Instituto Universal Brasileiro aderiu ao mundo virtual.Hoje oferece opções de cursos usando a rede mundial de computadores, mas sem perder de vista as opções históricas, nas quais os alunos recebem em casa as apostilas para estudar.Para atender incluídos ou não, digitalmente falando, a perseverante escola já se garantiu nos dois mundos. Pode parecer exagero,mas não é. Falar de acesso à informação e à educação hoje é como falar de dois mundos distintos. Segundo Litto, por trás da corrida para a rede,há a percepção de que,na era do conhecimento, nada tem mais valor e nada dá mais poder do que saber trabalhar bem com as informações.
E, para dar conta do volume imenso de informações que circulam por todos os meios, estudar deixou de ser uma fase da vida das pessoas para se tornar um processo contínuo, como acontece no mundo dos cidadãos brasileiros inseridos e com alto poder aquisitivo. Para esses, cursos de pós-graduação,MBAs e outras opções estão sendo oferecidas usando as ferramentas de EAD. Já no outro mundo, dos que não têm acesso à escola ou às instituições de ensino superior, a Internet é uma realidade distante.Nesse ponto, encontra-se o nó que o Brasil não desatou e que faz a diferença na competição mundial com países emergentes,como a China e a Índia.
É nessa fronteira que muitos especialistas se mostram otimistas na possibilidade do encontro das ferramentas de EAD com as ações de inclusão digital. Esse talvez possa ser o "Deus ex machina" para o déficit educacional brasileiro. Para o governo federal,um ponto crítico é a formação de melhores professores de ensino fundamental. Dessa constatação surgiu, em 2005, a Universidade Aberta do Brasil (UAB), uma iniciativa da Secretaria de Educação a Distância (Seed), do Ministério da Educação (MEC).
 

http://desafios2.ipea.gov.br/desafios/edicoes/30/artigo40211-1.php

domingo, 1 de maio de 2011

As características da EAD

Como características fundamentais destacam-se:
    • Estudo independente ou em grupos - os alunos poderão participar individualmente ou em grupo ou ambas.
    • População estudantil relativamente dispersa, devido a diversos factores: de ordem profissional, de localização, etc.
    • Como os alunos são de meios muito diversos e diferentes geralmente opta-se por adoptar estruturas curriculares flexíveis, via módulos e créditos.
    • O aluno é obrigado a estudar por sua iniciativa, desenvolvendo habilidades de independência e de trabalho.
    • Largo numero de estudantes por curso, no sentido de rentabilizar o dinheiro investido.
    • Investimentos iniciais elevados mas que combinados com uma boa população estudantil serão minimizados (o custo decresce por aluno).
    • Não é necessário leccionar o curso em tempo real (Ex. Via WWW - o curso pode estar em paginas HTML).
    • Combinação de vários meios, desde material impresso passando pela vídeoconferencia até à Internet.
    • O professor perde mais tempo na preparação e concepção das aulas. Neste sistema de ensino o professor tem que ser mais cuidadoso na forma de apresentar o curso.
 Essas características achei muito importante e facíl de ser compreendida pelo fato se ser bem exemplificado.


http://student.dei.uc.pt/~shadow/Educ.html

A Evolução do Ensino a Distância

A evolução da Educação a Distância
A evolução da educação a distância pode ser compreendida a partir da história dos meios de comunicação.
A 1ª Geração

A primeira geração da EaD surgiu na Inglaterra no final do século 19 com os primeiros cursos por correspondência. No Brasil, a primeira iniciativa de EaD surgiu em 1904, com o ensino por correspondência: instituições privadas ofertando iniciação profissional em áreas técnicas, assim como outras iniciativas via rádio. O modelo de ensino consagrou-se na metade do século, com a criação do Instituto Monitor, do Instituto Universal Brasileiro e de outras organizações similares, responsáveis pelo atendimento de mais de três milhões de estudantes em cursos abertos de iniciação profissionalizante pela modalidade de ensino por correspondência.
A 2ª Geração

No início do século 20, com o advento do rádio e da televisão iniciou-se a segunda geração da EaD, marcada pela realização de programas educacionais e dos telecursos. No Brasil, esta geração foi marcada pela criação das TVs Educativas em meados dos anos 60.
A 3ª Geração

A terceira geração da EaD, na qual nos encontramos atualmente, é caracterizada pelo uso das novas tecnologias de informação e comunicação (TICs), especialmente da Internet. Estamos, portanto, na geração dos programas de aprendizagem inovadores, baseados na construção de comunidades de aprendizagem, na pesquisa e no desenvolvimento de novas práticas educacionais, onde a informática aliada à comunicação em rede nos leva a novas oportunidades educacionais.
A Internet e a EaD
A Internet tem causado profundas mudanças em nossa sociedade e em nosso cotidiano, mudando a forma com que trabalhamos, nos divertimos, nos socializamos e estudamos.
Na educação, estas mudanças se refletem na forma em que os alunos pesquisam e se desenvolvem e também na forma em que os professores planejam seus cursos e interagem com seus alunos.
Através da Internet e dos ambientes virtuais de aprendizagem, podemos criar salas virtuais, nas quais professores e alunos comunicam-se, dialogam, acessam materiais didáticos, pesquisam e constroem conhecimento. A principal contribuição da Internet para a educação não está no uso da tecnologia, mas sim nas mudanças de atitude e nas novas oportunidades de aprendizagem que ela proporciona.
Modalidade Semipresencial
A modalidade semiprensencial é uma sub-modalidade de cursos a distância que se caracteriza pela realização de encontros presenciais intercalados por atividades á distância.
Ao escolher esse tema percebi que ele fala com maneira clara e direta como o ensino a distância evolui de forma mas facíl de compreender.
http://www.lami.pucpr.br/pucweb/site_pucweb/ead.php

Definição

   Ensino à Distância
  Definição
 
Em poucas palavras irei falar sobre a definição  do Ensino à Distância: é um modelo de educação no qual professor e aluno(s) não se encontram fisicamente no mesmo local, ou seja estão geograficamente em lugares diferentes sendo a transmissão dos conteúdos educativos efectuada através da utilização de meios técnicos de comunicação.
No Ensino à Distância (também conhecido como Teleducação) devem-se também realçar os componentes:
 
  
  • a participação de uma forma industrializada da educação.
  • a necessidade de um meio de comunicação de duas vias.
  • a múltipla localização de alunos e professores.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

8 dicas para tornar o seu estudo a distância mais eficiente

Modalidade exige muito mais do que um computador. Saiba como aproveitar os benefícios e contornar as deficiências do método de ensino.
Se ao invés do tradicional ensino presencial você optar por um curso a distância, saiba que não basta apenas substituir às salas de aulas por um computador. Embora a modalidade não estipule grande horária fixa e permita a realização de atividades simultâneas, é preciso saber priorizar os estudos, planejar a rotina acadêmica e recorrer aos recursos tecnológicos. Confira oito dicas da Universidade Aberta de Madri (UDIMA) que vão auxiliá-lo a tirar proveito dessa metodologia e tornar o seu processo de aprendizagem mais proveitoso.
1. Organizar o tempo
Defina o tempo necessário de dedicação aos estudos e respeite-o. Ainda que a educação a distância permita realizar simultânea outras atividades (trabalho, família, entretenimento), o segrego está em encontrar o equilíbrio entre os distintos ambitos da vida pessoal.
2. Seja sensato
Nem sempre é possível dedicar-se integralmente aos estudos. Portanto, seja realista e não assuma mais matérias do que a sua agenda permite. Isso porque, ao invés de agilizar a conclusão dos estudos, poderá acumular reprovações.
3. Aproveite as TIC’s
Para não se isolar no processo de aprendizagem à distância recorra aos recursos tecnológicos disponíveis nas salas virtuais. Ferramentas como fóruns, wikis, chats, vídeos e realidade virtual, além de incrementarem o ensino/aprendizagem, são pontos de encontro de estudantes e docentes.
4. Motive-se
Ainda que a maioria dos estudantes desta modalidade não disponha de muito tempo para o estudo, é necessário encontrar a motivação para cumprir as atividades propostas pelo curso ao menos uma vez por dia. Não deixe que a rotina cansativa de trabalho te desvie desse foco. O ensino a distância exige consistência.
5. Priorize sempre
Identifique as obrigações e as tarefas mais urgentes para realizá-las em primeiro lugar. O ideal é estabelecer metas diárias e realistas. Programe metas relativamente fáceis de ser alcançadas.
6. Amplie os conhecimentos
Desperte em você a inquietude pela descoberta de novos conhecimentos e não se limite apenas ao conteúdo das aulas. Consulte fontes complementares para favorecer a expansão dos aprendizados.
7. Não tenha vergonha de perguntar
É necessário ter uma relação fluída com professores e tutores. Na educação a distância você terá uma atenção personalizada, individualizada e permanente. Use e abuse desse benefício.
8. Realize as atividades e exames nos prazos indicados
É aconselhável que realize a tempo as atividades e os testes propostos pelos professores ao longo do curso.

Educação a distância vale a pena?

Para quem mora longe de uma universidade ou não pode ir à aula todos os dias, a Educação a distância (EAD) parece ideal. Por isso, ela tem conquistado tanto espaço. Em 2000, 13 cursos superiores reuniam 1.758 alunos. Em 2008, havia 1.752 cursos de graduação e pós-graduação lato sensu com 786.718 matriculados, segundo a Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed). A modalidade de ensino usa ambientes virtuais, chats, fóruns e e-mails para unir professores e turmas. Assim, quem é de Ribeirão Cascalheiras, a 900 quilômetros de Cuiabá, por exemplo, pode se formar em Pedagogia pela Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), que mantém um polo na cidade.
As experiências no ensino a distância por aqui começaram no início do século 20, com cursos profissionalizantes por carta, rádio e, mais tarde, pela TV. Só com a internet e a banda larga, eles se tornaram viáveis na graduação e na pós.
Apenas recentemente começamos a apostar na EAD como uma saída para suprir a demanda por formação superior no país. Criada em 2005, a Universidade Aberta do Brasil (UAB) tem como prioridade a formação inicial de professores da Educação Básica pública, além de formação continuada aos graduados. Por meio de parcerias entre 38 universidades federais, a UAB oferece 92 opções de extensão, graduação e pós-graduação.
Poucos formados e falta de fiscalização preocupam
Estudo de 2007 capitaneado por Dilvo Ristoff, então diretor do Departamento de Estatísticas e Avaliação da Educação Superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), comparou os resultados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade/2006) nas modalidades presencial e a distância. Das 13 áreas em que o confronto foi possível, os de EAD se saíram melhor em sete: Pedagogia, Biologia, Física, Matemática e Ciências Sociais, além de Administração e Turismo. Isso mostra que o fato de as aulas serem a distancia não significa que elas sejam de pior qualidade.
No entanto, é forte a desconfiança no mercado de trabalho em relação aos egressos dessa modalidade. Isso, em parte, por haver poucos diplomados. Dados do Inep revelam que, enquanto a graduação presencial formou 736.829 profissionais em 2006, o ensino a distância contabilizou apenas 25.804. Esse contingente ainda é pequeno para que as redes avaliem a competência deles.
Além disso, especialistas apontam graves problemas na forma como a EAD tem sido conduzida no país. No estudo Professores do Brasil: Impasses e Desafios, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), a coordenadora Bernardete Gatti, da Fundação Carlos Chagas (FCC), relata que o governo federal ainda não dispõe de aparato suficiente para acompanhar, supervisionar e fiscalizar os cursos, fato que comprometeria sua qualidade. Outro ponto frágil da política governamental, segundo o trabalho, seria a pouca verba destinada aos tutores (que acompanham a aprendizagem dos grupos), feito por meio de bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o que tornaria a qualificação dos profissionais precária.
Para não entrar em uma arapuca, o importante é avaliar as opções antes de se decidir. O documento Referências de Qualidades para a Educação Superior a Distância, elaborado pelo Ministério da Educação (MEC), indica o que você tem direito de saber antes de se matricular:
- Métodos de ensino da universidade
- Tecnologias usadas
- O tipo de material didático usado
- Os tipos de interação disponíveis
- Quanto tempo leva para o tutor responder às dúvidas.
Outra medida importante é verificar se a instituição está credenciada, se é reconhecida e se já foi fiscalizada. Para isso, basta pesquisar no site siead.mec.gov.br, que traz as instituições que oferecem graduação e pós lato sensu a distância.
Tão importante quanto essas medidas é analisar se o modelo preenche suas necessidades e se é adequado ao seu perfil (faça o teste para saber se você tem o perfil do aluno a distância). Muito se diz sobre a EAD, mas nem tudo pode ser levado a sério. Para ajudar você a conhecer melhor essa modalidade, selecionamos as 16 afirmações mais comuns sobre ela e, com base em estudos, estatísticas e opiniões de renomados especialistas, esclarecemos o que é mito e o que é verdade.
http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-inicial/vale-pena-entrar-nessa-educacao-distancia-diploma-prova-emprego-rotina-aluno-teleconferencia-chat-510862.shtml

Possibilidades da EAD




• Interatividade
• Ensino independente de tempo e lugar
• Minimização de deslocamentos
• Economia de tempo
• Atendimento personalizado
• Aprender no seu próprio ritmo, acelerando o seu estudo ou retornando aos pontos que precisam ser melhor compreendidos, sempre que julgar necessário • Gerenciar seu processo de estudar e de aprender, com autonomia e flexibilidade.

Benefícios das novas tecnologias na Educação e na EAD

As novas tecnologias abrem “janelas” de comunicação com o mundo, formando alunos, atualizando professores, ao mesmo tempo em que a interação entre todos se expande, sai da sala de aula e abrange o país e o mundo. Nesse contexto está a EAD, onde as tecnologias atuam vencendo distâncias entre educadores e educandos e entre eles todos e o conhecimento, a partir de estratégias pedagógicas eficientes.

Convêm salientar que a internet é a estrada de via dupla que a cada dia agiganta-se em possibilidades de comunicação e interação, permitindo melhores meios de construção de conhecimento através de textos, hipertextos, mídias audiovisuais, videoconferência, e o que vier.

O rádio e a TV já educam informalmente à medida que informam, incita, argumenta e abre espaço para discussão. José Manuel Moran diz, com toda propriedade que “a TV não diz que educa, mas por não dizer educa tão bem”. Os audiovisuais são ótimos recursos complementares da educação.

Que desafios e dificuldades surgem com a incorporação das tecnologias à prática educacional?

Não é raro percebermos que nas atividades que envolvem o uso de recursos tecnológicos na Educação muitos alunos demonstram estar mais familiarizados do que o professor. Quando isto acontece o professor sente-se pouco á vontade em parecer que não é o detentor do saber naquele momento, daí muitos preferem abster-se do uso dos recursos tecnológicos por não estar tão seguros do seu uso ou mesmo por não possuir uma proposta pedagógica referente.

Segundo o professor José Manuel Moran: "do ponto de vista metodológico o professor precisa aprender a equilibrar processos de organização e de provocação na sala de aula”.

Muitas máquinas são compradas, mas nem sempre a Escola detêm o conhecimento suficiente.

Normalmente introduzem computadores conectados à internet e esperam apenas com isso os bons frutos, que resolvam os problemas do ensino. É necessário perceber que antes mesmo do uso dos recursos tem que ter a base, o sustentáculo, que é o plano pedagógico, ações e objetivos muito bem estudados e estabelecidos. Para tanto os professores devem ser também bons gestores de seu trabalho, maduros, atualizados e atualizadores.

No concernente às tecnologias na EAD, vemos dificuldades nas seguintes situações: quando o aluno não é suficientemente organizado para gerir seu aprendizado, deixando de ter autonomia em sua própria vida, e daí advém a desmotivação e a evasão. Isso também acontece com o ensino presencial, mas na EAD é preciso um trabalho maior para encurtar essa distância.

Cabe ao professor e demais profissionais buscar programas de formação continuada, percebendo que estamos diante de um novo paradigma, unindo a sala de aula ao mundo tecnológico que nos espera e nos exige ainda mais a cada novo recurso ou ferramenta que surge. Ou seja, unir verdadeiramente a novas tecnologias e o saber fazer e colher o melhor de cada uma delas aos aspectos da educação.
 
  http://www.osvaldomorais.com/index.php/Artigos/osvaldo-morais-beneficios-das-novas-tecnologias-na-educacao-e-na-ead.html

Ensino a distância ajuda deficientes

Entidades no Paraná possibilitaram que 11 pessoas conseguissem completar o ensino médio; experiência foi relatada no Senado
Sem conseguir distinguir bem a luz do escuro desde que nasceu, o paranaense Amilton Castilho, de 44 anos, não concluiu os estudos na idade certa. Graças a um projeto de ensino a distância (EAD) para pessoas com deficiência, ele fez as provas na Secretaria de Educação do Paraná e vai conseguir o certificado de conclusão do ensino médio neste mês.

A iniciativa que capacitou Amilton e outras dez pessoas com deficiência para conseguir o diploma do ensino médio foi relatada na semana passada no Senado, em audiência pública sobre a importância do EAD na inclusão de pessoas com necessidades especiais.

A capacitação em Curitiba surgiu da união entre duas entidades: a Universidade Livre para Eficiência Humana (Unilehu), ONG que contribuiu com a experiência no trabalho de capacitação, e o Inteligência Educacional e Sistemas de Ensino (Iesde), que preparou o material didático para EAD. As aulas começaram em novembro.

Castilho e os colegas com deficiências - visual, auditiva, física e um aluno com paralisia cerebral - tiraram as dúvidas das disciplinas três vezes por semana, durante três horas, em aulas presenciais na Unilehu. Em casa, o trabalho foi mais pesado. Como tinham de chegar preparados, contavam com o material de apoio para estudar: vídeo-aulas, netbook adaptado, MP4 para ouvir aulas, DVDs, apostilas em braile ou com a fonte ampliada.

"Eu achava que era burro, mas as pessoas é que não sabiam me ensinar", concluiu Castilho. Como os colegas, ele terminou de fazer as provas do exame de certificação para jovens e adultos na Secretaria da Educação. Como os outros, passou em absolutamente tudo.

"Ficamos orgulhosos. Eles passaram até em matérias que temíamos, como química e física", conta a presidente da Unilehu, Andreia Koppe. Para ela, ajudou o material didático. Castilho, que trocou de escola três vezes, concorda: "O notebook é mais fácil que usar o braile. A gente digita e a tecla fala com a gente."

Tiago Ortega, de 20 anos, também se beneficiou com o material adaptado. Como não vê nada com o olho direito e tem 40% de visão no esquerdo, durante sua vida escolar sempre correu atrás do prejuízo, pois tudo o que recebia - provas, apostilas, livros - tinha de ser levado a uma ONG que aumentava a fonte da letra. Mudou de escola três vezes e sempre encontrava os mesmos problemas. Acabou abandonando a terceira escola no 2.º ano do ensino médio.

Está feliz por conseguir o diploma. "Foi muito bacana retornar à sala de aula. E acho que os professores também gostaram, eles nunca tinham dado aula para deficientes."

Preconceito. Gabriel Godinho, de 27, nunca sofreu para acompanhar as aulas. Seu problema era o preconceito dos colegas. Ele tem a mão direita paralisada, por falta de oxigênio durante o parto. "Estudei até o 1.º ano, mas tinha complexo de inferioridade. Quem é deficiente e passa pela exclusão nos colégios vê isso como oportunidade para crescer. A pessoa com deficiência não sabe a quem recorrer."

"Foi uma batalha. O ensino a distância depende da disciplina do aluno e de estudo fora da sala", diz Andreia. "A deficiência é complexa e o ensino a distância ajudou muito."

Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100625/not_imp571681,0.php

Educação a Distância

Com a informatização e as facilidades que a mesma proporciona para nossas vidas, tornou-se muito comum as discussões sobre a educação a distância.
Porém, essa não é a forma de ensino da atualidade, mas existente desde o século XVIII, segundo alguns pesquisadores.
A educação a distância foi um grande passo para a democratização do conhecimento intelectual, oportunizando o acesso ao ensino de forma mais fácil.
Seu início foi marcado no século XVIII, quando um jornal dos Estados Unidos enviava as matérias anexadas ao mesmo. Porém, existem controvérsias sobre o surgimento da mesma, pois alguns pesquisadores relatam que seu início foi em 1881, pela Universidade de Chicago, através do curso de língua hebraica, e outros consideram seu surgimento em 1890, na Alemanha, ambos por correspondência.
No Brasil, o ensino a distância apareceu somente nos anos sessenta, as aulas eram transmitidas por rádio, com algum material impresso.
O Instituto Universal Brasileiro e o Instituto Monitor foram os maiores responsáveis pelo ensino a distância no Brasil, com uma gama maior de cursos, como técnico em eletrônica, secretária, técnico em contabilidade dentre outros.
Tivemos também os cursos supletivos, que tiveram grande aceitação da população que optou por essa formação.

A informatização aumentou significativamente
a formação acadêmica
Em 1986, com a Lei de Diretrizes e Bases da educação nacional, o Brasil deu um grande salto na educação a distância, pois nesse período constituíram-se os primeiros cursos superiores, já regulamentados pelo Ministério da Educação.
O EAD tem crescido muito no Brasil, em razão da era da informatização e as facilidades que essa proporciona, e entre 2004 e 2005 o aumento se deu em torno dos 32%, com aproximadamente duzentos e quinze cursos reconhecidos pelo MEC.
É importante que esses cursos contem com profissionais bem qualificados, além de boa estruturação de suas grades curriculares, bibliotecas, canais de comunicação, salas de aula virtual, a fim de atender os interesses do público, sanar suas dificuldades, dando condições de boa formação, com níveis de exigência que os faça cursar de forma séria e comprometida.
É claro que existem ainda cursos que só podem ser feitos de forma presencial, mas os que não necessitam da presença de forma integral têm perfeitas condições de oferecer formação de qualidade.
Temos visto uma forte valorização dos cursos a distância no mercado de trabalho, pois as grandes empresas têm acreditado que o aluno que consegue se formar à distância tem muito mais compromisso, levando com mais seriedade seus estudos e o seu lado profissional.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola